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Que lugar é este em que o novo já é ruína?
Que tempo é este que ninguém jamais tem tempo?
Que língua é esta que ninguém mais se entende?
Estranha é a marca dos passos
que primeiro desaparecem
para só depois deixar vestígios
Estranho é o rosto que se tornou máscara
Bizarra é a máscara que se tornou rosto
Curiosa a areia que sucumbe
sob o peso de nossa memória
Veia aberta de uma América sem pássaros
Puro ouro e miragem
Somos todos filhos dessa nação
que é só infinito
e os relógios param
num tempo que nunca passou
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